A Polícia
Civil pretende fazer uso das imagens do circuito interno de vigilância do Instituto Royal, em São Roque, para tentar recuperar os animais que foram levados por ativistas na madrugada de ontem. Cerca de 200
bichos foram recolhidos após suspeitas de maus-tratos em testes de produtos
cosméticos e farmacêuticos.
O ato foi registrado como furto na delegacia da cidade, e
a polícia afirmou que não havia sinais de maus-tratos a animais no local.
Sílvia Ortiz, gerente-geral do Instituto, confirmou que a empresa realiza
testes com os bichos, mas negou maus-tratos e disse que o laboratório segue as
regras para atuação.
Além dos animais, também foi registrado o furto de duas
sacolas com medicamentos, três computadores, pastas com documentos e lâminas de
vidro para estudos científicos. Um veterinário da empresa afirmou à polícia que
os bichos não estão habituados a viver fora do confinamento, e podem até
morrer. O promotor Wilson Velasco Júnior informou ainda que é preciso encontrar
os cães para apurar se eles não podem causar danos à saúde de outros animais ou
de pessoas.
Uma ativista, que levou
dois beagles para um apartamento na capital paulista, contou que encontrou os
animais presos em uma sala clara, cheia de fezes no chão. A mulher revelou
ainda que ficou sabendo do movimento pelas redes sociais, e que as pessoas que
participaram da ação são de várias cidades diferentes.
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