O consórcio formado por Petrobras, as
chinesas CNOOC e CNPC, a francesa Total e a Shell Brasil apresentou o único
lance e venceu o leilão de Libra, realiazdo agora a tarde no Hotel Windsor, no
Rio de Janeiro. Foi apresentanda oferta de óleo-lucro ao governo de 41,65%, o
mínimo determinado no edital.
O consórcio ganha o direito de explorar a área de Libra,
a maior do pré-sal, por 35 anos, período no qual podem ser investidos até US$
181 bilhões. O contrato deve ser assinado com o governo no próximo mês,
tornando o consórcio apto a começar imediatamente a pesquisa e exploração da
área de mais de 1,5 mil km2 na Bacia de Santos.
O resultado veio após uma onda de protestos junto ao local onde foi realizado o leilão. Pelo
menos seis pessoas ficaram feridas com balas de borracha em confronto entre
manifestantes e homens da Força Nacional de Segurança, na Barra da Tijuca. Um
grupo de mascarados também se juntou aos manifestantes e tentou avançar sobre
as grades montadas próximas ao local, mas foi dispersado com o lançamento de
bombas de efeito moral.
Um grupo também depredou e virou um carro de reportagem da Rede Record, que
depois foi incendiado. Os bombeiros conseguiram apagar as chamas rapidamente.
Em Brasília, cerca de 30 manifestantes ligados à Federação Única dos
Petroleiros (FUP) estiveram acampados em frente ao Congresso Nacional, em
Brasília, em protesto contra a disputa.
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