Ativistas
invadiram o Instituto Royal e resgataram cães da raça beagle em São Roque, a 50
quilômetros de São Paulo, nesta madrugada. A ação que envolveu cerca de cem
pessoas, começou por volta das 2 horas e retirou do local, aproximadamente 200
cães desta raça, sob acusação de maus tratos causados por testes de
medicamentos no laboratório.
Conforme
informações obtidas em sites relacionados ao assunto e publicações feitas por
integrantes do movimento de proteção ao animal, um grupo de manifestantes
estava em frente ao laboratório, desde o último sábado, onde seriam feitos os
testes nos cachorros.
Entre
o fim da noite de ontem e o início do dia de hoje, a ativista Giuliana
Stefanini, que trabalha na ONG Apasfa Proteção Animal publicou em seu perfil no
Facebook, frases sobre o andamento da manifestação. O conteúdo reunido mostrava
a indignação dela diante da postura adotada por autoridades. “O juiz da cidade
de São Roque não atendeu os protetores e ativistas, e ainda por cima chamou a
policia para eles. Estamos num mundo sem lei . Façam barulho nas redes sociais
.....ajudem pelo amor de deus”, afirmou a ativista em seu perfil.
Conforme o jornal Folha de S. Paulo, no laboratório, os
manifestantes também encontraram vários fetos de ratos e um cachorro congelado
em nitrogênio líquido. Ainda de acordo com o jornal, os ativistas foram até a
delegacia de São Roque, para tentar registrar um boletim de ocorrência por maus
tratos contra os animais, antes de invadir o instituto, mas o delegado não
estava no local. Giuliana falou ainda para este mesmo jornal, outro grupo foi à
casa do juiz de São Roque, que atendeu aos ativistas e chamou a polícia.
Os
manifestantes reclamaram que também pediram ajuda a Guardas Municipais e
policiais militares, que estavam em frente ao instituto, mas eles não fizeram
nada. Segundo a Guarda Civil Municipal de São Roque à Folha de S. Paulo,
nenhum ativista foi preso. A Polícia Civil de Sorocaba deve fazer a perícia no
prédio do instituto.
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