O legado do escritor João Simões Lopes Neto será homenageado nas atividades promovidas pela Assembleia Legislativa em celebração aos 178 anos da Revolução Farroupilha. A programação, de 13 a 20 de setembro, inclui espetáculo musical, exposições, teatro e debates. Mais informações poderão ser obtidas pelo telefone (51) 3210-2934 ou ainda pelo e-mail drpac@al.rs.gov.br. Todos os eventos têm entrada franca.
Música:
No dia 13, a partir das 18h, o cantor, músico e compositor Luiz Marenco apresenta canções ligadas à terra, aos valores, hábitos e costumes do povo gaúcho, no Teatro Dante Barone da Assembleia (Praça Marechal Deodoro, 101. Centro. Porto Alegre). Marenco virá acompanhado dos músicos Egbert Parada (violão solo), Luis Clovis Girardi (violão solo), Roberto Borges (violão base e vocal), Aluisio Rockembach (acordeon) e Fabrício Moura (baixo). No repertório, autorais como “Quando o verso vem pras casa” (parceria com Gujo Teixeira), Troféu Vitória 1997 de melhor música e intérprete, dividem espaço com “Romance Do Pala Velho”, de Noel Guarany. O ingresso para o espetáculo é 1kg de alimento não perecível.
Chama Crioula:
No dia 14, às 10h40, será realizado o acendimento da “Chama Crioula” no Recanto Gaúcho do Palácio Farroupilha.
Exposições:
Na segunda, dia 16, às 17h, será aberta a exposição em homenagem a João Simões Lopes Neto na Galeria dos Municípios. A abertura contará com uma apresentação do músico e pajador Dorval Dias. Na data, serão distribuídos exemplares de Lendas do Sul , em celebração aos cem anos edição da obra de Simões Lopes Neto. Composta por 15 painéis em formato A3, que contextualizam a vida e o legado do autor nascido em Pelotas, a mostra poderá ser visitada de 14 a 20 de setembro, na entrada da Assembleia.
De 13 a 27 de setembro, duas exposições de artes plásticas destacam a cultura gaúcha, na Assembleia. “Rio Grande do Sul – O Passado Sempre Presente”, com pinturas de João Sousa, poderá ser apreciada na Sala de Jantar do Solar dos Câmara e uma tela de Claudio Cupertino será exposta no Recanto Gaúcho do Palácio Farroupilha. No Solar, a Sala J.B. Scalco abriga, até o dia 27, a mostra “Os Olhos do Campo”, variação do livro homônimo, com fotos de Eduardo Rocha e poemas de Gujo Teixeira. Sob diferentes ângulos, as imagens ressaltam paisagens do Estado e o cotidiano de gaúchas e gaúchos.
A visitação das exposições poderá ser realizada de 2ª a 6ª, das 8h30 às 18h30, exceto feriados, com acesso pela entrada principal do Palácio Farroupilha (Praça Marechal Deodoro, 101).
Teatro e debate:
Na terça, dia 17, a ALRS reúne escritores e pesquisadores no painel “Paz no Rio Grande?: Ponche Verde e as Consequências da Revolução Farroupilha”. O encontro terá como palestrantes o professor José Carlos Tamanquevis dos Santos, o jornalista e escritor José Antônio Severo e a professora doutora Carla Renata Antunes de Souza Gomes. O evento, com entrada franca, inicia a partir das 19h, no Plenário do Memorial do Legislativo. Na quarta, dia 18, às 14h, o mesmo local abriga a Sessão Solene.
No dia 19, o Grupo Luz & Cena apresenta a peça “Sepé Tiaraju, o Guerreiro da Lua Crescente” para o público infantojuvenil. Serão apresentadas duas sessões no Teatro Dante Barone: pela manhã, às 9h30, e pela tarde, às 14h30. A Semana Farroupilha João Simões Lopes Neto será encerrada na sexta, dia 20, às 18h, com o adormecimento da Chama Crioula, no Recanto Gaúcho do Palácio Farroupilha.
Semana Farroupilha João Simões Lopes Neto:
Todos os anos, a ALRS promove, no mês de setembro, uma série de atividades artísticas e culturais com o objetivo de resgatar o significado do mais longo conflito armado do país, a Guerra dos Farrapos, iniciada em 20 de setembro de 1835 e encerrada em 1º de março de 1845. Cada edição é dedicada a homenagear uma figura ilustre da cultura gaúcha. Em edições anteriores, foram homenageados gaúchos como Noel Guarany (2009), Erico Verissimo (em 2010), Cyro Martins (2011) e Guido Mondin (2012).
Em 2013, a Semana destaca o escritor nascido em Pelotas, João Simões Lopes Neto (9 de março de 1865 - 14 de junho de 1916), considerado por muitos especialistas e críticos de literatura como o maior autor regionalista do Rio Grande do Sul. Em vida, Simões publicou quatro livros: Cancioneiro Guasca (1910), Contos Gauchescos (1912), Lendas do Sul (1913) e Casos do Romualdo (1914). O destacado reconhecimento literário só foi alcançado postumamente, após o lançamento da edição crítica de Contos Gauchescos e Lendas do Sul, em 1949, organizada para a Editora Globo, por Augusto Meyer, com o editor Henrique Bertaso e Erico Verissimo.
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