Juramento do Jornalista

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Facas artesanais

A faca é o acessório mais valioso para um gaúcho. É mais fácil imaginar um gaúcho sem o seu cavalo do que sem a faca: ela é como uma parte de seu corpo. A faca é usada pelo gaúcho em uma infinidade de atividades e necessidades, desde cortar a carne para o churrasco a instrumento de defesa .
É adquirida em lojas especializadas e também, o que é muito comum, encomendada a um artesão de facas: o cuteleiro.
O cuteleiro é quem produz facas de forma totalmente artesanal, e esta habilidade é muito prestigiada.
Uma das partes que mais se destaca em uma faca é seu cabo, o qual pode ser feito de diversos materiais, como chifres, ossos, dentes e marfins de diversos animais. Há também trabalhos em metais preciosos: “Especialmente aqui no Sul, temos o trabalho dos plateiros, que produzem cabos e bainhas em prata cinzelada”.
Quem encomenda uma faca artesanal em geral ou é colecionador ou tem a intenção de dar um presente diferenciado a alguém a quem preza muito. São pessoas que  têm facas “pelo prazer de possuí-las”, e também as utilizam como moeda de troca com outros colecionadores ou simplesmente exibem-nas como joias. Caçadores e gourmets também costumam comprar facas artesanais na qualidade de presente personalizado ou para servirem à cozinha ou mesmo como objeto de exibição e pretexto para o relato de façanhas.
Na cutelaria como nas artes a produção artesanal, mesmo quando diminuta, tem status de artigo de luxo, único.
Cada cuteleiro tem seu estilo e assina a sua criação tal como em qualquer obra de arte. “Os apreciadores de facas conhecem cada um deles tão bem quanto qualquer colecionador de arte se informa sobre os artistas que mais gosta.” Além disso, os cuteleiros produzem muitas vezes o próprio tipo de liga de aço.

Origens pampeanas:

Tanto na Argentina quanto no Uruguai e Brasil, a cultura da faca é semelhante e traz as mesmas origens: eram feitas à mão e empregadas na lida do campo e da casa; também era usada sem rodeios para a defesa pessoal. Assim, qualquer pedaço de metal poderia se transformar em uma faca, conforme a necessidade – pontas de espadas quebradas, pedaços de tesoura de tosquia reaproveitados, molas de carroça, discos de arado, os gaúchos faziam facas com o que encontravam  a influência da faca é mediterrânea e foi trazida para o pampa pelos conquistadores, sobretudo os espanhois: tratavam-se de lâminas grandes (mais ou menos 20 cm), “úteis tanto na cozinha como para a defesa”.
Recomendo o trabalho do cuteleiro Márcio cuteleiro em Sapucaia do Sul seu fone é o 3452-6403.
A  faca que ilustra esta matéria foi  criada para escoteiros e escotistas estilo bushcraft feita de aço carbono e com uma marca dagua na bainha em forma de flor de lis .

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