Entre tantas atrações, a culinária tem seu destaque durante os festejos da Semana Farroupilha. Em Canoas, nos galpões que recebem o público no Parque Eduardo Gomes, bairro Fátima, os horários de janta são um momento de encontrar amigos e degustar os pratos típicos.
Tanto na área campeira quanto nos galpões ao redor do palco principal, o churrasco é o item mais tradicional do cardápio. A quantidade de carne assada preparada varia de alguns ou muitos quilos, como em peças inteiras, os chamados "janelões" ou até mesmo a metade de um novilho que foi assado inteiro no último domingo. Neste, foram 14 horas no fogo, para ser servido durante a noite.
Também não são poucos os servidos de carreteiros, ou acompanhamentos como aipim e saldas de batatas, cada qual com seu modo de preparo.
Sabor e origem:
As opções para conhecer os segredos da comida típica no Estado vão além. No restaurante campeiro, sob o comando do chef Marcos Barbier, os pratos possuem além do cuidado no preparo, a história de uma minuciosa pesquisa de sabores e origens.
Entre os exemplos, uma iguaria que Barbier prepara rapidamente, cuja receita é proveniente da fronteira do Uruguai, na região de Jaguarão. Trata-se da língua ao vinagrete, comumente servida em bolichos daquela região do interior, e de origem espanhola. "A língua de gado é cozida na panela de pressão com ervas e temperos aromatizantes. Após descascada, é colocada no molho vinagrete", explicou.
O prato é acompanhado por saladas, como alface e tomate. "É um prato que pode ser servido como entrada, ou como aperitivo", destacou o chef Marcos. Quem quiser experimentar, pode conferir a pedida no restaurante campeiro, localizado em frente ao palco principal no Parque Eduardo Gomes.
Fonte: Jesiel B. Saldanha Secom/PMC
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