Juramento do Jornalista

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Cerveja de erva-mate produzida por brasileiro na Alemanha é entregue para Sperotto




O coordenador da Frente Parlamentar das Pequenas e Microempresas da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado José Sperotto (PTB), recebeu em seu gabinete no Palácio Farroupilha, em Porto Alegre, o brasileiro Fabrício Martins do Canto, residente na Alemanha e que criou uma cerveja fabricada a partir da erva-mate. Na oportunidade, Sperotto recebeu uma garrafa da “Mier” para apreciar o produto que é vendido em Berlim.   

A cerveja “Mier” é comercializada no bar Meta Mate, um pequeno estabelecimento onde também é possível comprar erva-mate industrial argentina e seleções de erva-mate de plantações brasileiras elaboradas por Martins do Canto. Além disso, são vendidas no lugar cuias de cerâmica, já que a típica cuia da região Sul, fabricada a partir do fruto do porongo, não pode ser comercializada na Alemanha, já que com o tempo surgem fungos. Martins do Canto vem periodicamente ao Brasil para supervisionar o processo artesanal de fabricação da erva-mate.

  

História:

 

Fabrício Martins do Canto, que é membro do Partido Pirata alemão, conta que justamente num debate político da legenda, entre goles de chimarrão e cerveja, teve a ideia de misturar as bebidas. Assim nasceu a “Mier”, uma cerveja fabricada a partir de erva-mate que ganhou espaço nos meios de comunicação alemães desde que começou a ser produzida numa fábrica em Berlim.  

Teoricamente, a bebida não pode ser classificada como cerveja devido à restritiva lei de pureza alemã, mas é feita com parte de seus ingredientes, como malte, lúpulo, água e fermento. Além disso, a bebida cheira e se parece com cerveja, embora tenha um sabor um pouco mais forte e amargo. 

Na preparação do produto, é incorporado uma infusão de folhas de erva-mate cultivada por famílias com ascendência alemã no sul do Brasil. "Em Berlim existe uma moda, um interesse em tomar erva-mate. É uma questão política tomar chimarrão, pois quando se bebe o outro te escuta", afirma o brasileiro, que participou da elaboração da campanha do Partido Pirata nas últimas eleições.  

O interesse alemão pela erva-mate não é novo: em 1924, Georg Latteier não conseguia o lucro que esperava com sua pequena fábrica de cerveja e começou a elaborar uma bebida com base no chá sem álcool que vendia na Baviera.
 O tempo passou e o produto foi mudando de mãos até que em 1994 seu nome mudou para Clube Mate, uma bebida com o sabor amargo do mate misturada ao açúcar que passou a ser comercializada em garrafas de meio litro em quase todos os quiosques de várias cidades alemãs.  

O deputado Sperotto parabenizou o empresário pela bela ideia que teve. “Quem sabe em breve algum empresário gaúcho começa a produzir e exportar. Matéria prima não falta”, afirma o parlamentar.

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