A Defensoria Pública não atua apenas como assistência judiciária, mas tem um papel importante também na promoção dos direitos humanos para fomentar inclusão social e cidadania. A afirmação foi feita nesta quarta-feira, dia 30, pelo defensor público-geral do Estado, Nilton Leonel Arnecke Maria, ao participar da reunião-almoço na Federasul. Segundo ele, no ano passado foram realizados cerca de 460 mil atendimentos, dos quais 70% referem-se às áreas cível e família e os demais à esfera criminal.
Apesar da abrangência da atuação, a Defensoria ainda enfrenta algumas dificuldades. O defensor público-geral citou que das 164 comarcas existentes no Rio Grande do Sul, 20 ainda não têm defensor e outras 34 são atendidas por meio de deslocamentos semanais dos defensores. A Defensoria Pública também orienta a população sobre direitos e deveres e ele deu o exemplo do projeto Superendividamento, implementado em Porto Alegre e em Santa Maria em parceria com o Judiciário.
Trata-se de um programa de educação financeira e que busca negociação direta entre clientes e instituições financeiras. “Às vezes, a falta de informação gera inúmeros processos”, acrescentou. O presidente da Federasul, Ricardo Russowsky, ao saudar o palestrante, destacou o bom relacionamento com entidades e instituições que têm em comum a defesa dos interesses da sociedade. “Nós, em conjunto, respeitando as diferenças, podemos produzir uma sociedade melhor”, complementou Nilton Leonel Arnecke Maria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário