O ato de abertura à comunidade canoense do espaço cultural Casa de Artes Villa Mimosa vai ocorrer no dia 27 junho, dentro da da Semana de Canoas. A programação completa desse evento, que celebra o 73º aniversário da cidade.
Entregue a Prefeitura de Canoas pela construtora Goldztein Cyrella em dezembro do ano passado, a Casa as Artes Villa Mimosa é um equipamento que visa promover o acesso aos bens culturais. Para isso, vai disponibilizar aos visitantes ambientes e projetos para a formação, a expressão e a disseminação cultural dos artistas locais e a comunidade canoense em geral. "Já temos atividades previstas para o dia seguinte à inauguração, e estamos trabalhando também para fechar o primeiro curso a partir de parceria com o SESI", informa a servidora da SMC Lígia Fensterseifer, gerente de projetos desta instituição.
A Casa as Artes Villa Mimosa está localizada na av. Guilherme Schell, em pleno centro da cidade. O local conta com biblioteca, estúdio para gravações e espaço de convivência entre artistas e população. Nessa estrutura, estão previstas a realização de oficinas de artes plásticas e de música, aulas para formação na área cultural e um telecentro para cultura digital. A casa também conta com acessibilidade universal, tanto nos banheiros quanto na mobilidade pelo recinto. No térreo, está situada a sala de exposições, a biblioteca, o café, a cozinha, a área administrativa e o estúdio público de ensaios. Já no segundo andar a Casa possui outra sala administrativa, ateliê livre, elevador, sala multiuso e de multimeios.
História do prédio:
O prédio da Villa Mimosa possui características do estilo neoclássico e existe há mais de 100 anos. Em 1904, quando Canoas ainda era um lugar de veraneio, o contador Frederico Guilherme Ludwig mandou construir uma residência para descansar. Acabou não resistindo aos encantos de Canoas e veio morar com dona mimosa, sua esposa. Ela instalou, de um lado, um armazém de secos e molhados e, de outro, a primeira loja de fazendas e armarinhos da cidade. O que garantia o sustento da família.
Em 1923, iniciaram-se as ampliações. Hoje, a casa tem um total de 23 peças. O prédio permaneceu habitado por um dos filhos de Frederico, o conhecido médico Victor Hugo Ludwig e sua família, até 1999. Visando garantir a máxima preservação no processo de restauro, a equipe de técnica da empresa restauradora documentou a condição das partes mais antigas do local. A Prefeitura, por meio da SMC, também da apoio nesse processo, com pesquisa de cores e outros aspectos sobre a condição original do prédio.
Fonte: Ronaldo M. Botelho Secom/PMC
Nenhum comentário:
Postar um comentário