Uma fonte da Santa Sé divulgou novas informações apontando que o Vaticano enterrou um notório chefe da máfia há 22 anos em troca do pagamento de R$ 1,3 milhão de uma viúva, para permitir que seu marido pudesse descansar em uma basílica, ao lado de antigos papas.
De acordo com o contato da agência de notícias italiana Ansa, "apesar da relutância inicial", o então vigário-geral de Roma, o cardeal Ugo Poletti, "face a um montante tão conspícuo, deu sua bênção" ao sepultamento de Enrico De Pedis, chefe do grupo Banda de Magliana, de Roma. O dinheiro teria sido usado em missões e na restauração da Basílica de São Apolinário, onde o mafioso foi enterrado, ao lado de papas e cardeais, após o seu assassinato em 1990.
Na semana passada, como tentativa de combater as crescentes críticas, sobre como um notório criminoso foi enterrado em um local considerado sagrado, e ajudar a resolver o mistério sobre o assassinato que perdura há mais de 20 anos, as autoridades do Vaticano decidiram retirar os restos mortais de De Pedis de sua cripta especial.
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