A modernização e organização administrativa do judiciário têm sido aplicadas com sucesso pelo Conselho Nacional de Justiça, desde sua criação em 2004 a partir da emenda constitucional n° 45. Esta é a avaliação apresentada pela ministra do Superior Tribunal de Justiça e corregedora Nacional de Justiça, Eliana Calmon, durante o Meeting Jurídico da Federasul, na data de hoje.
Segundo a ministra, uma das principais ações do CNJ tem sido criar mecanismos acelerar os processos e diminuir as burocracias dos processos judiciais. “Para isso, providenciamos um diagnóstico e a partir dele estabelecemos um plano com dez metas”. Dentre elas, Eliana Calmon destacou a informatização dos processos e a meta dois, que estipula a resolução de todos os processos pendentes instaurados até 2006. “Para se ter uma ideia, só em São Paulo, já superamos dois terços das ações da meta dois, ou seja 61mil processos julgamos em três anos.
Outra meta priorizada pelo CNJ, de acordo com a corregedora, é e a criação de sistemas alternativos de conciliações, mediações e arbitragem. “Temos investido muito em parcerias com outras entidades, em relação a mediação, o que tem dado bons resultados. Hoje temos uma pauta de 20mil conciliações, em todo Brasil, marcadas até o final do ano”, informou.
O coordenador do Meeting Jurídico da Federasul, André Jobim de Azevedo, que acompanhou a palestrante, parabenizou o trabalho desenvolvido pelo CNJ destacando que “esta nova atuação do judiciário representa um momento ímpar para a sociedade brasileira”.
Fonte:Imprensa Federasul
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