De acordo com o Ministério Público (MP), ele fraudou uma rifa virtual cujo prêmio era um veículo da marca Porsche.
A esposa dele, Gabriela Vicente de Sousa, virou ré por lavagem de dinheiro dentro do esquema, que movimentou mais de R$ 2,5 milhões em rifas ilícitas.
Nego Di ainda é réu em outro processo por estelionato, que responde em liberdade por vender, mas não entregar, produtos de uma loja virtual da qual era sócio – 370 pessoas teriam sofrido prejuízos que somam R$ 5 milhões.
A advogada de Nego Di e Gabriela, Camila Kersch, afirma que "provará a inocência dos representados munida de provas que comprovam a licitude dos seus bens e movimentação financeira lícita.
Seus bens apreendidos foram adquiridos de forma lícita, comprovando que sua renda é compatível com seu patrimônio".
O MP, responsável pela acusação, sustenta que a suposta vencedora da rifa do carro, avaliado em mais de R$ 500 mil, não existe.
"Ele fraudou a rifa para obter valores, induzir as pessoas a adquirirem os bilhetes em erro, obteve valores ilícitos em decorrência disso, não entregou o prêmio e, mais do que isso, ainda simulou a entrega ou a tentativa de entrega para uma pessoa que não existe", afirma o promotor da 8ª Promotoria de Justiça Especializada Criminal, Flávio Duarte.
A apuração do MP aponta que antes de concluir a rifa, Nego Di teria transferido o veículo para terceiros e adquirido o próprio número sorteado.
Em um vídeo publicado nas redes sociais após o sorteio, Nego Di aparece tentando ligar para a suposta vencedora, que não responde aos chamados.
Chamou a atenção dos investigadores que, no momento em que o influenciador chega ao número de telefone da suposta vencedora, o celular dele indica que aquela pessoa já aparecia em dez cartões de contato, ou seja, o número de vezes que aquele número foi encaminhado em outras conversas.
Segundo o MP, a pessoa em questão é um personagem inventado para dar aparência de legalidade à ação.
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