A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino.
Embora os nomes dos investigados não tenham sido oficialmente divulgados, a Polícia Federal apurou que o deputado Afonso Motta (PDT-RS) é citado na investigação.
Entre os alvos das buscas está Lino Furtado, chefe de gabinete de Motta.
Além dele, o diretor administrativo da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional do RS, Cliver Andre Fiegenbaum, também é investigado.
A Justiça determinou o afastamento de dois investigados de suas funções públicas e o bloqueio de valores em contas de pessoas físicas e jurídicas.
Durante as diligências, os agentes da Polícia Federal apreenderam R$ 160 mil em dinheiro vivo, parte deles com Lino Furtado.
Em um dos endereços alvos da operação, os policiais encontraram aparelhos celulares escondidos no forro do teto.
Além disso, um funcionário do hospital que receberia a emenda e um terceiro envolvido, ainda não identificado, também estariam com parte dos valores investigados.
Segundo a Polícia Federal, as investigações indicam a existência de um "contrato de propina" entre os envolvidos, documento que especificaria o montante total da emenda e o percentual desviado.
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