Os alvos, segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil, integram uma quadrilha especializada em cometer este tipo de crime.
A gangue seria liderada por um homem e uma mulher, irmãos, que estão entre os presos.
Chamada Operação Rescaldo, a ofensiva acontece quase um ano após a Operação Mellarius, que teve como alvo o mesmo grupo criminoso.
Desde 2023, o bando teria envolvimento em quase 40 assaltos a veículos de carga, que somam prejuízo superior a R$ 3 milhões.
De acordo com a investigação, alguns dos criminosos estavam infiltrados em empresas de transporte de cargas.
Por outro lado, os gestores dos empreendimentos não tinham qualquer participação nos delitos e atuaram ao lado da PC através do fornecimento de provas.
O líder da quadrilha, por exemplo, guiava as caminhonetes de uma companhia do ramo.
Já a irmã dele, além de administrar o pagamento ilícito dos comparsas, trabalhava em um grupo de gerenciamento de risco que prestava serviços para as empresas das vítimas.
A suspeita é que ela tinha acesso privilegiado a informações sobre a rota e os métodos de segurança das cargas.
Ao menos 20 pessoas participavam do esquema.
Elas são investigados por roubos em Eldorado do Sul, Gravataí, Esteio, Viamão, Sapucaia do Sul, Canoas, Cachoeirinha, Porto Alegre, Taquara, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Guaíba, entre outras cidades.
A ação criminosa tinha início com dois bandidos que, armados, guiavam uma caminhonete.
O automóvel era roubado, com placas clonadas.
Na sequência, a dupla se aproximava de um caminhão de carga e rendia o motorista.
Ele então era obrigado a ir até um local ermo, onde o roubo era efetuado.
Após o transbordo da carga diretamente para a caminhonete que tripulavam, os criminosos ordenavam o retorno do motorista ao veículo da empresa.
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