Aos 59 anos, o treinador acumula títulos, passagens por diversas ligas e pelas seleções da Bolívia e do Equador, além de implementar um futebol intenso, com pressão alta e superioridade numérica.
Em seu trabalho mais recente, que culminou na conquista do Campeonato Argentino pelo Vélez Sarsfield, Quinteros liderou a equipe em 32 partidas, somando 19 vitórias, nove empates e apenas quatro derrotas.
Na decisão do Troféu dos Campeões, foi superado pelo Estudiantes por 3 a 0, em jogo único.
O estilo de jogo adotado no Vélez foi amplamente elogiado, e a expectativa era de que Quinteros permanecesse no clube para disputar a Copa Libertadores. Taticamente, ele utilizava uma formação 4-5-1, valorizando a participação dos meias armadores e o apoio dos laterais, que entregavam poder ofensivo ao chegar no terço final do campo com superioridade numérica.
No setor defensivo, promovia marcações altas, estabelecendo confrontos diretos entre seus zagueiros e os atacantes adversários. Além disso, ele costumava escalar um volante de marcação para reforçar essa estratégia individual — no Vélez, essa função ficou a cargo de Agustín Bouzat.
Fora das quatro linhas, Quinteros é discreto e mantém bom relacionamento com o elenco.
Ele também se envolve bastante com as categorias de base, promovendo jovens talentos.
No Vélez, destacou Thiago Fernández, Christian Ordoñez e Valentín Gomez, peças fundamentais na conquista do título, todos oriundos das divisões de base do clube argentino.
Em sua trajetória, Quinteros registra 489 partidas, com 247 vitórias, 115 empates e 127 derrotas.
Seu período mais longo foi no Colo-Colo, entre 2020 e 2023, onde conquistou quatro títulos, acumulando um total de 12 em sua carreira.
Pela seleção da Bolívia, disputou uma Copa América; já pela do Equador, esteve presente em duas edições.
Seu período com mais jogos em seleções ocorreu em 2016, quando dirigiu o time equatoriano em 17 jogos, alcançando oito vitórias, seis derrotas e três empates.
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