Foram 9 votos a 2 a favor da decisão de manter o ex-jogador na prisão. Em plenário virtual, o STF negou o pedido de soltura de Robinho, que está preso na Penitenciária II de Tremembé, em São Paulo, para cumprir pena por condenação em caso de estupro.
Os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli votaram pela soltura do ex-jogador.
O relator, Luiz Fux, votou para manter a prisão, e foi acompanhado por Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Carmen Lúcia, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Flávio Dino e Nunes Marques.
Com isso, o tribunal decidiu que o ex-jogador deve cumprir a sua pena, por estupro de uma mulher albanesa na Itália, no Brasil.
A ministra Carmen Lúcia, única mulher na corte, votou a favor de manter o ex-jogador de futebol Robinho preso.
“Mulheres em todo o mundo são submetidas a crimes como o de que aqui se cuida, causando agravo de inegável intensidade a quem seja a vítima direta, e também a vítima indireta, que é toda e cada mulher do mundo, numa cultura, que ainda se demonstra desgraçadamente presente, de violação à dignidade de todas.
A impunidade pela prática desses crimes é mais que um descaso, é um incentivo permanente à continuidade desse estado de coisas de desumanidade e cinismo, instalado contra todas as mulheres em todos os cantos do planeta, a despeito das normas jurídicas impositivas de respeito ao direito à vida digna de todas as pessoas humanas”, escreveu a ministra.
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