Bolsonaro pede anistia

O ex-presidente Jair Bolsonaro propôs uma anistia geral para os investigados em inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, como forma de pacificar o país. 

Bolsonaro sugeriu que o ministro deveria dar o primeiro passo nesse processo e comparou a situação atual à Lei da Anistia de 1979, que perdoou tanto perseguidores quanto perseguidos durante o regime militar. 

Para Bolsonaro, a anistia é essencial para restaurar a ordem no Brasil, ressaltando que atos como soltar fogos de artifício não deveriam ser tratados com rigor extremo.

Durante  entrevista, Bolsonaro defendeu-se das acusações relacionadas aos atos de 8 de janeiro de 2023 e dos inquéritos das fake news e milícias digitais, argumentando que não é responsável pelas consequências mencionadas por Alexandre de Moraes. 

Ele também criticou a postura de alguns ministros do STF, afirmando que suas atitudes prejudicam o Brasil. 

Além disso, o ex-presidente reiterou a necessidade de pacificação e destacou que a atuação do Supremo deveria ser mais equilibrada e justa.

Bolsonaro também abordou o indiciamento dos deputados Marcel van Hattem e Cabo Gilberto Silva por críticas à Polícia Federal, elogiando Arthur Lira por defendê-los. 

O ex-presidente destacou a imunidade parlamentar garantida pelo artigo 53 da Constituição Federal, afirmando que deputados têm liberdade para se expressar sem represálias legais. 

Ele classificou como inaceitável a interferência de autoridades sobre discursos feitos na tribuna, criticando tanto a Polícia Federal quanto o Senado, que, segundo ele, tem sido omisso em relação a essas questões.