Ele era favorito desde que postulou sua candidatura, em agosto, mas chegou a ser ameaçado na corrida pela historiadora Mary Del Priore e pelo também indígena Daniel Munduruku.
Krenak catapultou seu reconhecimento como intelectual, nos últimos anos, por meio da trilogia composta por "Ideias para Adiar o Fim do Mundo", "A Vida Não É Útil" e "Futuro Ancestral", que apresentam seu pensamento de forma acessível, adaptados de palestras e textos curtos, e contribuíram para popularizar cosmogonias indígenas pelo país.
Mas a atuação do ativista, que acaba de completar 70 anos de idade, remonta a décadas atrás e inclui uma participação decisiva na Assembleia Constituinte, em 1987, quando representava a União das Nações Indígenas e colaborou para incorporar demandas dos povos originários na Carta promulgada no ano seguinte.
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