Os rodoviários estarão atentos ao julgamento do dissídio, que ocorre às
14h, no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4). Os motoristas,
cobradores e fiscais do transporte coletivo de Porto Alegre estão em estado de
greve desde 7 de fevereiro, um dia após o dissídio ter sido ajuizado pelo
Ministério Público do Trabalho (MPT).
Segundo o líder de negociação dos rodoviários,
Alceu Weber, esta é apenas uma etapa da disputa. "Tem muita coisa pela
frente a ser tratada. Nem tudo se resolve hoje. Este é o primeiro tiro",
comentou. Weber considera que as disputas podem ir até Brasília, onde fica o
Tribunal Superior do Trabalho (TST). "A categoria pode quebrar os pratos
depois do que for decidido no dissídio. Parece-me que o sindicato não está
muito a fim de representar a categoria", afirmou.
Com o impasse, a população porto-alegrense,
corre o risco de ficar sem ônibus novamente. Entre os dias 27 de janeiro e 10
de fevereiro, os rodoviários se negaram a colocar a frota nas ruas.
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