A Polícia Civil de Guaíba concluiu a investigação sobre o padre Diego da Silva Correa, indiciando-o formalmente pelo crime de estupro de vulnerável.
O religioso, que estava preso desde 9 de dezembro, foi alvo de denúncia feita por uma familiar de uma menina de 10 anos.
Durante o inquérito, testemunhas relataram comportamentos suspeitos, como o padre passeando de carro com a criança sem a presença de outros adultos, o que é proibido pela Igreja.
Também havia relatos de que a menina pernoitava na casa paroquial.
O padre negou as acusações, mas admitiu ter uma relação próxima com a família, alegando fornecer ajuda financeira.
Durante buscas na casa do padre, foram encontrados dois pendrives contendo material de pornografia infantil.
Além disso, após a prisão ser divulgada, outra jovem denunciou um caso de abuso ocorrido em 2020, quando ela tinha 13 anos.
Além do indiciamento pelo estupro de vulnerável, o padre também foi indiciado em outro inquérito relacionado ao conteúdo dos pendrives, com base no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê o crime de posse e armazenamento de material pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes.
A conclusão do inquérito foi encaminhada a justiça, enquanto o padre permanece detido a disposição das autoridades judiciais.
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