O Museu
Náutico da Universidade Federal de Rio Grande (FURG), na Região Sul do Rio
Grande do Sul, está se preparando para receber uma relíquia. Um navio de guerra
utilizado pela Marinha agora vai virar um museu.
Incorporada
à Marinha do Brasil em 1955, a corveta Imperial Marinheiro foi construída na
Holanda, tem 56 metros de comprimento, tripulação de 64 marinheiros, capacidade
para transportar mais de 900 toneladas e poderio de fogo com canhões e
metralhadoras.
Desde
1983, a embarcação tinha como base a Estação Naval em Rio Grande. Agora, uma
portaria da Marinha determinou a sua despedida das operações militares.
Na sua
aposentadoria, a corveta vai trocar o mar pelo Cais do Porto Histórico de Rio
Grande e será transformada em um navio museu. A proposta foi feita pela
Universidade Federal de Rio Grande, que mantém um Museu Náutico em um dos
armazéns do porto. A Marinha concordou, e o acervo de embarcações originais
terá o reforço do navio de guerra.
"Rio
Grande será a terceira cidade do Brasil, depois do Rio de Janeiro e Belém, a
ter navios museus e isso será fundamental, já que Rio Grande é terra de Tamandaré,
patrono da Marinha e de outros heróis militares", diz o comandante do
Quinto Distrito Naval, vice-almirante Leonardo Puntel.
O navio
ficará aberto à visitação do público a partir da primeira quinzena de agosto.
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