Doze pessoas - entre elas
dois policiais - morreram hoje em
um ataque com fuzis de assalto e lança-foguetes contra a sede da revista
satírica Charlie Hebdo, localizada em Paris. O presidente François
Hollande dirigiu-se até o local e confirmou tratar-se de um ataque terrorista,
o mais violento registrado na França em 40 anos.
"Dois homens armados com kalashnikovs e um
lança-foguetes invadiram a redação da revista de humor Charlie Hebdo no
distrito XI de Paris. Uma troca de tiros aconteceu com as forças
de segurança", contou uma fonte ligada à investigação do caso.
Segundo fontes policiais, os autores do ataque gritaram "Vingamos o
Profeta!", em referência a Maomé, alvo de uma charge publicada há alguns
anos pela revista, o que provocou revolta no mundo muçulmano.
Ao abandonar o prédio, os agressores atiraram
contra um policial, atacaram um motorista e atropelaram um pedestre com o carro
roubado. "Ouvi disparos, vi pessoas encapuzadas que fugiram em um
carro. Eram pelo menos cinco", declarou Michel Goldenberg, que tem um
escritório vizinho na rua Nicolas Apert, onde fica a sede da revista.
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