Ocorreu ontem,a abertura da 2ª Semana da Consciência e Cultura
Negra, que faz parte da programação do Novembro Negro. A solenidade ocorreu no
Auditório Sady Fontoura Schiwitz, com a
presença de autoridades e ao som de atabaques em apresentação de grupo de
alunos.
O secretário
especial da Coordenadoria de Políticas para Igualdade Racial, Sidiclei Mancy,
destacou a importância de, além da consciência, valorizar a cultura negra. Ele
destacou a inovação do Novembro Negro na cidade e os debates que ocorrem essa
semana, com o Seminário da Saúde da População Negra e 1º Encontro em Educação
das Relações Étnicos Raciais. Sidiclei enfatizou os projetos na busca da
igualdade racial e fez referência à importância do Prêmio Zumbi dos Palmares,
que ele recebeu da Assembleia Legislativa, na quinta-feira .
Identidade:
O vereador
Paulinho de Odé enfatizou a militância na busca da igualdade racial. "A
minha identidade é o orixá, é o axé, é a identidade do povo negro", disse
o parlamentar, que também recebeu o Prêmio Zumbi dos Palmares. "Em seis
anos da gestão do prefeito Jairo Jorge houve mais inclusão social do que nos 75
anos de história de Canoas", assegurou o vereador. Ele também destacou a
luta contra o preconceito das religiões de matriz africana.
Luta:
O diretor de
Educação Inclusiva da Secretaria Municipal de Educação, professor Eri Domingos
da Silva, destacou o trabalho dos alunos e das escolas durante o Novembro
Negro, em parceria com a Coordenadoria de Políticas para Igualdade Racial.
"É preciso lutar por oportunidades iguais até que todos sejam respeitados
nas suas individualidades", disse o diretor.
Capoeira:
O mestre de
capoeira Chuca, que participa do Programa Mais Educação nas Escolas, disse que
"antes da gestão Jairo Jorge não se falava em capoeira e nem cultura
negra". Ele, que há mais de 20 anos realiza trabalho voluntário em Canoas,
também destacou ações dentro das escolas informando sobre a cultura negra.
A professora e
coordenadora do Programa Mais Educação na Escola Municipal de Ensino
Fundamental (EMEF) Ceará, Mara Salete Romano, também citou a inovação do
Novembro Negro. "A Escola Ceará não está falando de preconceito e racismo,
mas da contribuição da cultura afro em nosso País", esclareceu.
Puxada
de rede:
No final houve a
apresentação do Grupo de Capoeira Pretos Velhos da Vivência da EMEF Ceará com o
espetáculo Puxada de Rede, ao som do atabaque e canto de mestre Chuca. Os 18
alunos, dez meninos e oito meninas, mostraram o ritmo e a dança de pescadores e
suas esposas, ao embalo do mar, com a proteção de Iemanjá.
Fonte:Secom/PMC
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