Juramento do Jornalista

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Desfile de caminhoneiros termina em confusão na DP de Montenegro

Um dia de festa para os caminhoneiros montenegrinos não terminou muito bem para um dos participantes do Desfile de Caminhões que aconteceu sábado à tarde e percorreu algumas ruas da cidade. O empresário Clóvis Ronaldo Mattos da Silva, que participava, com seu caminhão, da passeata, começou a noite na Delegacia de Polícia Civil, com um olho roxo e marcas nas costas causadas por, segundo ele, agressões de policiais da Brigada Militar (BM).
A BM realizava o acompanhamento e auxílio na organização do trânsito durante a passagem do desfile. Clóvis conta que durante o passeio fazia pequenas paradas para que as pessoas pudessem fotografar os caminhões. “Um policial me disse que se eu parasse mais uma vez ele iria recolher meu caminhão. Só que no fim do trajeto não tinha como não parar. Ele veio até mim e começou a me agredir verbalmente”, afirma.
Clóvis conta que quando chegou no fim da rua Buarque de Macedo, no trevo com a RSC–287, decidiu deixar o desfile e ir para casa, que fica no bairro São Paulo. “Quando ingressei na rodovia eles (BM) começaram a me perseguir de carro e de moto. Assim que cheguei na frente do portão da minha empresa vários policiais abriram as portas da cabine, algemaram a minha mão direita na direção e começaram a me dar socos. Também disparam com armas de choque”, conta o empresário.
Segundo Clóvis, estavam no caminhão dois adolescentes além de um político montenegrino. “Eles não estavam nem aí para quem estava ali dentro. Me agrediram como se eu fosse um dos piores marginais da cidade”, reclamou. O caminhoneiro não soube afirmar com certeza quantos policiais participaram da abordagem, mas estima que foram cerca de 10. Clóvis foi levado ao Hospital Montenegro e, depois, à Delegacia.

Segundo a BM, o motorista estaria embriagado:

De acordo com a Brigada Militar, a confusão começou quando o empresário Clóvis Ronaldo Mattos da Silva se desentendeu e se alterou com um dos policiais que trabalhava no desfile. Segundo eles, Clóvis insultou o policial enquanto ele percorria o trajeto ao lado do caminhão.
O policial, então, pediu que o motorista parasse o veículo. Sem obedecer, Clóvis seguiu até o fim da rua Buarque de Macedo. A BM afirma, ainda, que após ingressar na RSC-287, o empresário aumentou a velocidade, ultrapassando o limite permitido para o local, ignorando leis de trânsito e ordens de parada dos três veículos da polícia que o seguiam. Clóvis só parou quando chegou na frente da sua empresa.
Conforme a versão da Brigada, no local, o empresário foi convidado a sair do veículo. Como ele resistiu e não atendeu à ordem para colocar as algemas, foi utilizada força e o uso de equipamentos menos letais.
A Brigada Militar afirma que o motorista estava aparentemente embriagado, e que se negou a realizar o teste do bafômetro e o exame de sangue, e que, no hospital, teria admitido ter ingerido álcool antes de dirigir.
Clóvis nega que andou em alta velocidade, e afirma que em nenhum momento foi solicitado que ele fizesse o teste do bafômetro ou exame de sangue. “Com certeza, vou entrar com um processo contra a Brigada Militar. Isso não é a conduta correta de policiais. Tudo podia ter sido feito de maneira diferente”, entende.

Fonte:Manoela Petry/Jornal Ibiá Montenegro RS 

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