Uma audiência nesta manhã
na 4ª Vara do Trabalho de Porto Alegre terminou sem
acordo entre metroviários em greve e a Trensurb. Após serem colocadas em pauta
as propostas do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes
Metroviários e Conexas do Estado do Rio Grande do Sul (Sindimetrô-RS) e do juiz
responsável, os advogados da empresa alegaram que não estavam autorizados
a fechar o acordo. Com isso, uma nova reunião foi marcada para as 14h.
O objetivo é terminar a greve que limita o funcionamento dos trens
desde a última sexta-feira. O serviço opera somente em horários de pico, das
5h30 às 8h30, e depois das 17h30 às 20h30.
Os metroviários propuseram à Trensurb um abono de R$ 60 para cada
empregado e dependente do plano de saúde. O juiz Giovani Martins de Oliveira,
por sua vez, sugeriu a antecipação do reajuste salarial programado para maio de
2014, em valor compatível com o aumento da despesa com o plano e de maneira
escalonada, conforme a faixa salarial.
A ação ajuizada pelo sindicato reivindica
a redução da parcela do plano de saúde custeada pelos funcionários, reajustada
em 45% pela mantenedora do benefício.
Solicitada
pela Trensurb, por meio do Ministério Público do Trabalho, a reunião da tarde
será conduzida pela vice-presidente do TRT-RS, desembargadora Ana Luiza Heineck
Kruse, no exercício da presidência da Seção de Dissídios Coletivos.
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